Salve, galera! Com a saída de Jorge Sampaoli para o futebol francês, cabe a Cuca tentar fazer o Atlético-MG alçar voos mais altos na temporada 2021. A história para o técnico é, de certa forma, parecida com o que aconteceu no Santos, e que você viu aqui no Gato Mestre com muitos detalhes no último ano.
Mas o que Cuca tem a oferecer ao Galo? Vamos aos números do Peixe em 2020 para procurar pistas.
Antes de mergulhar de cabeça na análise, é bom lembrar que Cuca pegou o Santos em um momento fragilizado: o clube estava impedido de contratar reforços, acabou perdendo peças e usou algumas revelações da base, além de ter recebido a equipe das mãos de Jesualdo Ferreira, e não diretamente de Sampaoli.
Outro ponto do cenário bem diferente, e que devemos destacar entre os dois times, é a possibilidade financeira do Atlético-MG: o time segue investindo no mercado e contratou, por exemplo, o argentino Nacho Fernández.
Ao ataque
Logo de cara, os torcedores do Atlético-MG certamente devem esperar um time usando bastante o poderio ofensivo. O gráfico abaixo mostra como o Santos dividiu sua pontuação levando em consideração os scouts e dados do Cartola FC 2020 – veja que os atacantes do Peixe participaram bem mais nas pontuações que os jogadores de mesma posição no Galo, por exemplo.
A questão é que no Santos de Cuca, Marinho era responsável por 27% dos pontos do time inteiro no Cartola, enquanto o Galo provavelmente diluirá seus pontos entre os principais nomes do ataque – é só relembrar que Keno, Savarino e Sasha tiveram boas mitadas na última edição do fantasy e terminaram com médias de 6,38, 3,36 e 3,24 pontos, respectivamente.
Por outro lado, o Santos de Cuca pontuou menos com os laterais. Felipe Jonatan, por exemplo, foi um destaque defensivo importante do time paulista, enquanto o Galo possui Guga e principalmente Guilherme Arana, alas que apoiam muito o ataque.
Fonte: Cartola Globo.com